A busca por compreender e moldar as dinâmicas globais é o cerne da carreira em Relações Internacionais. Esta disciplina multidisciplinar oferece uma ampla lista de oportunidades profissionais. Ela abrange desde a notória diplomacia e negociação internacional até mesmo o desenvolvimento econômico e a segurança global. Neste contexto, explorar os diversos caminhos possíveis para aqueles que aspiram a uma carreira em Relações Internacionais é essencial para orientar os interessados nesse campo em constante evolução. Portanto, vamos examinar algumas das trajetórias em que os profissionais de Relações Internacionais podem prosperar. Destacando as oportunidades e desafios que cada um desses caminhos oferece.
Formação internacional: o que você vai estudar?
A graduação em Relações Internacionais aborda muitos tópicos relacionados a assuntos globais, política e direito internacional, economia, cultura e história. O objetivo é preparar os estudantes para entender e analisar as complexas interações entre países, organizações internacionais e atores globais. Os alunos são introduzidos às principais teorias que explicam as relações entre os estados e as dinâmicas globais, incluindo o realismo, o liberalismo, o construtivismo e outras perspectivas. Passando pelo estudo das políticas e instituições internacionais, incluindo a análise de organismos como as Nações Unidas, a União Europeia e a OTAN, bem como as políticas de grandes potências. Esse caminho perpassa por questões relacionadas ao direito internacional. Ou seja, o conhecimento de tratados, leis de guerra, direitos humanos, resolução de conflitos e responsabilidade legal de estados.
A economia internacional também é um ponto importante. São feitas análises de questões econômicas globais, comércio internacional, finanças, globalização e organizações econômicas. Bem como um estudo das principais entidades econômicas como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Para compreender como as federações se relacionam ou não se relacionam, é preciso compreender o que veio antes, a história por trás da atualidade. Por isso, estudos que examinam as relações internacionais ao longo do tempo, incluindo conflitos, tratados, revoluções e eventos que moldaram o cenário global.
Uma dúvida que muitos estudantes possuem diz respeito ao aprendizado de idiomas. Muitos programas de Relações Internacionais incentivam o aprendizado de línguas estrangeiras, uma habilidade fundamental para a comunicação internacional. Logo, também promovem facilitadores, cursos internos e políticas de intercâmbios.
Portanto, a graduação nesta área oferece uma educação ampla e interdisciplinar que prepara os alunos para compreender, analisar e contribuir para as complexas questões que moldam as relações entre países e atores globais. Os alunos podem escolher especializações ou áreas de enfoque específicas com base em seus interesses e objetivos de carreira.
Quais as carreiras possíveis?
Nunca na história o mundo foi tão globalizado como atualmente. Com avanços na tecnologia, comunicações e transporte, as fronteiras geográficas se tornaram menos rígidas. E as interações entre países, culturas e economias atingiram um nível sem precedentes. Essa crescente interconexão e interdependência favorece a atuação de profissionais que tenham uma profunda compreensão de um cenário global em constante evolução. Os profissionais de Relações Internacionais desempenham um papel crucial neste cenário. Seja na análise, na resolução de conflitos, na formulação de políticas e no impulsionamento do progresso global. Eles são capacitados para enfrentar os desafios complexos e aproveitar as oportunidades que surgem em um mundo cada vez mais em diálogo.
Para quem está interessado em seguir uma carreira em Relações Internacionais, há diversos caminhos e opções disponíveis para explorar. São diferentes áreas e oportunidades em diversos setores.
Muitos profissionais de Relações Internacionais buscam carreiras diplomáticas. Esse costuma ser o caminho mais explícito para quem escolhe pelo curso no vestibular. É o campo onde os profissionais trabalham para o governo de seu país em embaixadas e consulados. Eles exercem atividades representando os interesses nacionais no exterior e negociando acordos internacionais. Entretanto, parte de quem faz esta escolha também visa trabalhar em organizações como as Nações Unidas, a União Europeia, a Organização Mundial do Comércio (OMC). De fato, essa e outras instituições internacionais oferecem a oportunidade de influenciar políticas globais e promover a paz e a cooperação internacional.
Caminhos no setor privado
O que muitos aspirantes a este campo de atuação muitas vezes não percebem é que há muito a se explorar também no setor privado. Empresas multinacionais e organizações não governamentais (ONGs) também precisam de profissionais de Relações Internacionais. Eles são responsáveis por lidar com questões como comércio internacional, desenvolvimento de negócios globais, responsabilidade social corporativa e assuntos governamentais.
Trabalhar em consultoria oferece a oportunidade de ajudar empresas e organizações a entender e lidar com questões globais. Essa atividade, no geral, fornece análises e orientações especializadas, e são bem recebidas no mercado.
Para quem é formado em relações internacionais, há também uma interlocução com a comunicação e o jornalismo. Profissionais de Relações Internacionais podem se tornar correspondentes internacionais ou analistas políticos. Podem atuar como jornalistas que cobrem questões globais, contribuindo para a compreensão pública de eventos internacionais.
Algumas outras perspectivas de atuação são:
Pesquisa e Ensino: A academia é um caminho para aqueles que desejam realizar pesquisas acadêmicas em questões internacionais ou se tornar professores em instituições de ensino superior.
Desenvolvimento Internacional: Trabalhar em organizações de desenvolvimento. O Banco Mundial ou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por exemplo, permite que os profissionais contribuam para o desenvolvimento econômico e social em países em desenvolvimento.
Segurança Internacional e Defesa: Carreiras em segurança internacional envolvem análise de ameaças à segurança global, políticas de defesa e questões militares.
Comércio Internacional e Economia: Profissionais podem se especializar em negociações comerciais, políticas de comércio internacional e análise econômica relacionada a relações internacionais.
Inteligência e Análise de Riscos: Algumas agências de inteligência e empresas de análise de riscos contratam profissionais de Relações Internacionais para avaliar ameaças globais, segurança cibernética e riscos políticos.
Conexões nacionais e internacionais
Investir em uma carreira em relações internacionais é compreender a importância das conexões. Além do profundo conhecimento e das habilidades adquiridas na área das Relações Internacionais, a construção e manutenção de conexões sólidas e diversificadas são cruciais para o sucesso na carreira. Em um campo que abrange uma ampla variedade de atores, desde governos e organizações internacionais até empresas e ONGs, as relações interpessoais desempenham um papel fundamental. Essas conexões não apenas abrem portas para oportunidades profissionais, mas também enriquecem a perspectiva de um profissional. Isto é, permitindo que ele compreenda melhor as complexas dinâmicas globais. A colaboração e a cooperação internacional frequentemente dependem dessas redes de contatos. Por isso, há uma importante relevância em cultivar relacionamentos sólidos em um mundo cada vez mais interconectado e interdependente.
Para saber mais dicas de carreiras, acompanhe o blog do Ibmec e as redes sociais da nossa instituição.