Profª. Vivian Almeida, comenta desigualdade feminina no mercado de trabalho.

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A desigualdade no mercado de trabalho, principalmente para as mulheres, se agravou com a pandemia. A empregabilidade feminina está no menor patamar dos últimos 30 anos – no terceiro trimestre de 2020, 8,5 milhões de mulheres deixaram o mercado de trabalho. Apesar do cenário pelo qual o Brasil está vivendo, há empresas que têm iniciativas para a empregabilidade feminina.

Para a economista Vivian Almeida, professora do Ibmec RJ, a iniciativa privada tem papel importante na redução da desigualdade, mas ainda com impacto reduzido. “A desigualdade já era realidade. A mulher era mãe, dona de casa, profissional. Mas, com a pandemia, a situação de muitas mulheres ficou inconciliável. Historicamente, se alguém precisa abrir mão do trabalho, será a mulher e não o homem”, afirma.

O afastamento feminino durante a licença maternidade é apontado por especialistas como um dos principais focos de desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Para reduzir esta distância, algumas empresas brasileiras estão adotando medidas já utilizadas em países europeus, como estender a licença paternidade. É fundamental, ainda, a articulação de políticas públicas, com incentivos, inclusive fiscais, para a contratação e a manutenção do trabalho feminino.

Rio de Janeiro, 05 de abril de 2021.

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