Segundo o professor de ciências políticas do Ibmec Jackson De Toni, o ideal é que o governo do DF promova listas tríplices. Na própria Lei Orgânica do Distrito Federal, segundo ele, consta que é importante ter participação popular no processo de escolha de administradores, o que não ocorre atualmente. Jakson afirma que, de acordo com pesquisas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e reclamações da Ouvidoria do DF, existe uma desigualdade de desempenho nas várias administrações regionais. As dificuldades, geralmente, são as mesmas: saúde, educação, demora no atendimento e baixa resolutividade nos atendimentos das demandas do cidadão. “As eleições democráticas são um meio de punir os administradores que são ineficientes, ineficazes e incompetentes”, avalia.
“A má gestão é uma desvantagem, o desempenho eleitoral ficará enfraquecido”, esclarece. Essa falta de cuidado respinga no próprio governador, segundo o cientista político, uma vez que é ele quem indica o responsável direto por cada RA. Jackson ainda explica ser provável que as campanhas eleitorais dos administradores estejam bastante ligadas à do chefe do Executivo local.
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