Tecnologia no Ibmec: a revolução da IA na educação 

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Tempo estimado de leitura: 6 minutos

A inserção da IA na educação está revolucionando a forma como os alunos aprendem, os professores ensinam e as instituições educacionais operam. Ao incorporar a IA no currículo acadêmico, os estudantes podem explorar e compreender melhor o avanço da tecnologia. Dessa forma, podem não só contribuir com essa evolução, como adquirir habilidades essenciais para o futuro. Além disso, a IA desempenha um papel fundamental na personalização da aprendizagem. Isto é, adaptando o conteúdo e as estratégias de ensino às necessidades individuais de cada aluno. Este cenário torna a educação mais eficaz e acessível. No entanto, existem muitos desafios nesse movimento. O diretor nacional de ensino do Ibmec, Felipe Furtado, nos fala como isso tem acontecido na instituição. 

A Inteligência Artificial na vida cotidiana  

Como bem sabemos e também vimos no dia a dia, a IA se tornou uma realidade na vida das pessoas de diversas maneiras. Ela está presente em uma variedade de dispositivos e serviços que utilizamos, tornando nossa vida mais conveniente e eficiente. Por exemplo, assistentes de voz como a Siri da Apple, a Alexa da Amazon e o Google Assistant usam IA para entender e responder às nossas perguntas. Além disso, a IA é amplamente utilizada em motores de busca na internet. Ou você acha que aquela recomendação que chegou pra você foi por acaso? A  recomendação de conteúdos personalizados e produtos com base em nossos interesses e comportamentos online são pura IA. Ela também está presente em aplicativos de redes sociais, ajudando a identificar rostos em fotos e a fornecer sugestões de amigos e conteúdo. Além disso, a IA é fundamental em setores como saúde, finanças, transporte e manufatura, contribuindo para diagnóstico e análises mais precisas. Portanto, a IA não é apenas uma tecnologia futurista, mas uma parte integrante de nossas vidas tornando o mundo um híbrido entre o digital e físico. 

Na área da educação, não poderia ser diferente, e a Inteligência Artificial está desempenhando um papel cada vez mais participativo. Ela está transformando a forma como os alunos, os professores e as instituições educacionais atuam. Hoje, não são apenas os cursos voltados para a área de inovação que incorporam a IA. Como afirma Furtado, a cada dia, os cursos que não são de tecnologia precisam incorporar o desenvolvimento de competências digitais relacionadas. É o caso da programação, do Business Intelligence, da Big Data, da Ciência de Dados e do Machine Learning. São vários cursos que fazem uso de tecnologia e vêm sendo diretamente impactados pela IA. No Ibmec são eles: Economia, Administração, Contábeis, Direito, Arquitetura, Engenharias, Relações Internacionais, Comunicação Social. 

“Podemos citar alguns exemplos de disciplinas impactadas. Àquelas relacionadas com Jurimetria no curso de Direito, Micro e Macroeconomia nos cursos de Administração e Ciências Econômicas. Bem como, Marketing Digital no curso de Comunicação Social, além das disciplinas mais básicas de programação em Python com aplicação nas respectivas áreas de negócios.” complementa Furtado.  

Em direção a um novo olhar sobre a educação 

À medida que a IA continua a evoluir e se integrar na educação, podemos esperar um ambiente de aprendizado mais inclusivo e eficaz. As transformações nesses cursos não técnicos, por exemplo, são imensas. Elas demonstram que esse processo vai muito além da necessidade de desenvolver competências digitais. Sobretudo quando falamos de alunos que não são da área de tecnologia. Mas também inclui conceitos básicos de lógica e programação, e principalmente como aplicá-las de forma geral.  

Com o crescimento em grande escala das possibilidades do uso de IA, é natural que o volume de dados processados seja cada vez maior, o que chamamos de Big Data. Isso implica numa necessidade comum a todos os cursos: o desenvolvimento de competências para visualização desse grande volume de dados. Ou seja, todo profissional precisa aprender a encarar esses dados de forma que facilite o processo de tomadas de decisões em todas as áreas. 

É claro que existem inúmeros desafios. Com o crescimento acelerado das possibilidades de uso da IA, todas as disciplinas precisam ser revistas o tempo todo. Sua popularização também impacta, o ChatGPT é uma prova recente desse fenômeno de viralização da IA na palma das mãos de todo mundo. A partir do momento que traz discussões éticas sobre o uso da IA em ambientes educacionais. Isto é, precisamos falar sobre plágio e o risco do impacto do desenvolvimento de soft skills nos estudantes relacionadas com o pensamento crítico e a criatividade das pessoas. Felipe Furtado também comenta sobre o aspecto ético que precisa sempre ser revisto no campo do direito. Em casos em que se utiliza a IA generativa para fabricar argumentos jurídicos. E o potencial risco de processos que podem utilizar textos de jurisprudências usados em contextos inadequados. No entanto, para ele, o grande impasse está na dificuldade de acompanhamento desses processos evolutivos. 

“O risco maior de todos é que a velocidade dessas evoluções tecnológicas está além da capacidade de criação e atualização dos agentes reguladores e do processo de conscientização e formação das pessoas.”  

Formação e atualização do quadro acadêmico: como lidar?  

Ao pensar em velocidade, é impossível também não pensar em aprendizado. Afinal como conciliar o processo do saber com a rapidez imposta pela tecnologia? Felipe comenta que o programa de formação docente deve ser sempre atualizado quando o tema envolve transformações digitais e o uso de tecnologias.  

“Um dos aspectos importantes que estamos atentos é sobre o Projeto de Lei (n° 2338, de 2023) da Inteligência Artificial (IA), atualmente no Senado. Ele pode gerar demanda por novas mudanças nos conteúdos de todos os cursos. Desde competências digitais técnicas, legislações e até competências comportamentais relacionadas com ética e comportamentos sociais, considerando as mudanças nas rotinas de algumas áreas profissionais mais aderentes à inserção da IA.” 

O texto do PL determina que a inteligência artificial deverá respeitar os direitos humanos e os valores democráticos. Ou seja, uma abordagem centrada no ser humano. Será fundamental também ter como princípio a garantia de transparência sobre o seu uso e funcionamento da IA. Portanto, o impacto é para todo mundo. 

Enfim, há muito o que ser debatido e aprendido sobre o assunto. No entanto, é fundamental que não fiquemos para trás, resistentes sobre um futuro que já é presente. A IA na educação é só mais uma etapa do processo que toda a sociedade está passando junto. O Ibmec optou por evoluir e acompanhar este processo, um traço de nossa essência institucional.    

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