Conheça Mariya Brussevich, nova professora do Ibmec RJ

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Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Seguindo a premissa da excelência no ensino, o Ibmec conta com docentes altamente qualificados, que unem a didática em sala de aula com a vasta experiência profissional e internacional. Para compor o time de professores, o Ibmec Rio de Janeiro agora conta com a participação da professora Mariya Brussevich para os programas de graduação e mestrado profissional.

Brussevich tem Ph.D. em Economia pela Universidade de Purdue e atuou como economista no Fundo Monetário Internacional (FMI). Dentro do FMI trabalhou no Departamento da Ásia e Pacífico (ASEAN 1) e no Departamento de Assuntos Fiscais. Também atuou no Federal Reserve Bank of Dallas e como professora na Universidade de Purdue.

Para o Ibmec Insights ela conta um pouco sobre sua trajetória profissional e a expectativa de lecionar no Brasil.

II: Conte sobre a sua trajetória profissional:

MB: Sou originária da antiga URSS, mais precisamente, do Cazaquistão. Porém me mudei para Ohio, nos Estados Unidos, ainda durante o ensino médio. Lá conheci a Kent State University, onde acabei cursando uma graduação em economia. Ainda durante a graduação, comecei a me interessar por questões ligadas à política econômica, o que me motivou a obter um mestrado em análise de políticas públicas pela KU Leuven, na Bélgica. Após meu mestrado decidi voltar à economia pois gosto muito do aspecto mais quantitativo da economia. Então, fui cursar um PhD em economia na Purdue University, no estado do Indiana nos Estados Unidos. Em Purdue, trabalhei com David Hummels, um professor muito conhecido e respeitado na área de negócios internacionais. Durante um dos verões do meu doutorado, tive a oportunidade de ser uma pesquisadora visitante do Federal Reserve Bank, em Dallas. Devido ao meu interesse em economia internacional e políticas públicas, acabei indo trabalhar no Fundo Monetário Internacional após terminar o doutorado em 2017. Lá trabalhei fazendo pesquisa em economia e políticas públicas em diversos tópicos como negócios internacionais, efeitos macroeconômicos da desigualdade de gênero e os impactos do avanço tecnológico nas nossas vidas. No FMI, trabalhei também em equipes responsáveis por vários países, como Camboja, Laos e Barbados.

II: O que te levou a sair de um país, que é considerado desenvolvido, para lecionar no Brasil?

MB: A pandemia do COVID-19 mudou um pouco a perspectiva de várias pessoas em relação ao trabalho e à vida. Esse “choque-pandêmico” me motivou a buscar experiências diferentes e, mais ainda, estilos de vida diferentes. O Rio de Janeiro foi um lugar natural para essa mudança, já que conheço o Rio há muitos anos e sempre fui fascinada pelo estilo de vida carioca. Agora, em relação a voltar à academia especificamente, isso foi algo que eu sempre quis. Sempre gostei da independência intelectual associada à posição de professor universitário. Meu trabalho agora no Ibmec concilia essas duas coisas. Também valorizo muito a oportunidade de poder contribuir para o desenvolvimento da academia no Brasil e acho que aqui minha contribuição pode ter um impacto real maior. Espero poder trabalhar bastante com alunos aqui no Brasil e quero a partir de agora desenvolver minha pesquisa com um foco maior na economia brasileira. 

II: Quais são as suas expectativas em lecionar para estudantes brasileiros e por que o Ibmec?

MB: Eu comecei a dar aula no Ibmec agora, no início de agosto de 2022. Minha impressão dos alunos do Ibmec tem sido ótima! De modo geral, eles são bastante extrovertidos, maduros e demonstram muito interesse pelo material da aula. Alunos assim me motivam muito e tornam o meu trabalho como professora muito recompensador. Espero em breve começar a trabalhar com alunos os ajudando a desenvolver seus trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado. Será ótimo poder dividir minha experiência internacional com eles.

II: Como você irá agregar nas aulas de graduação e mestrado no Ibmec com a sua vasta experiência na economia?

MB: A minha área de especialidade é economia internacional. Isso faz com que seja fácil usar a minha experiência em organizações internacionais para agregar no estudo de casos de países que vejo em sala de aula com meus alunos. Por exemplo, uma das tarefas que dei aos meus alunos nesse período foi simular o trabalho de um economista especializado em comércio internacional em uma organização de comércio internacional. O objetivo é que eles analisem o nível da competitividade dos países no mercado internacional. 

O Ibmec deseja boas-vindas à Maryia Brussevich e que a passagem pelo Ibmec seja de multiplicação de conhecimento e protagonismo.

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