Pix de norte a sul: o que mudou na modalidade de pagamento mais amada do Brasil?

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Tempo estimado de leitura: 6 minutos

Modalidade de pagamento que caiu na graça do povo, o Pix e as mudanças no Pix dão o que falar. Esse sistema de pagamento digital foi implementado em 2020 pelo Banco Central e já tem ampla adesão. A prática não só desonerou as transações financeiras, como abriu inúmeras possibilidades para os autônomos e pequenos comerciantes. Apesar de ainda enfrentar alguns desafios, o Pix vem se consolidando em todo o país. Entenda mais sobre o sistema e sobre suas últimas atualizações aqui no blog do Ibmec. 

“Aceito Pix!”

O Pix é, de fato, uma grande revolução para a economia e trocas comerciais. O intuito da sua aplicação é agilizar o sistema financeiro brasileiro. Reduzindo a burocracia e diminuindo também os custos das transferências entre dois agentes financeiros. Com sua funcionalidade, também vem sendo possível inserir quem estava fora do sistema financeiro de forma mais simples. Os dados da sua utilização são realmente impressionantes. De acordo com informações do Banco Central, seis meses após o lançamento, os indicadores já superavam as expectativas. Em maio de 2021, o número de transações feitas pela nova modalidade já era superior aos tradicionais DOC e TED. 

Com avanço acelerado do uso, a ferramenta foi passando por diversos ajustes. De início, era uma grande preocupação, inclusive, a facilidade da transferência, o que atraia o interesse de golpistas e criminosos. Uma das principais preocupações era o aumento da incidência de sequestros relâmpagos. Para evitar as ocorrências, o Banco Central estipulou um limite máximo diário. Quer dizer, você só poderia transferir R$1000,00 entre 20h e 6h da manhã. Além disso, o Banco Central também ampliou os serviços de pix, incluindo Pix Saque e Pix Troco. 

Atualmente o Pix é o queridinho brasileiro. É o pagamento instantâneo utilizado desde compras na praia em um domingo de sol, até passagens aéreas. Tudo acontece em segundos, o que leva muitos comerciantes, formais e informais, a preferirem o Pix aos cartões de débito e crédito. Inclusive, apostando em medidas competitivas como descontos quando o pagamento for realizado via Pix.  Uma forma prática, rápida e segura. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. 

mudanças Pix
O Pix e as mudanças no Pix dão o que falar.

Muito mais do que uma simples transferência

A aplicação do Pix abriu muitas outras portas que vão além do pagamento na hora. Ele traz algumas possibilidades como potencializar a competitividade do mercado, e consequentemente a eficiência e qualidade dele. Assim como baixar os custos, aprimorar experiências, avançar na digitalização do mercado. 

Diferença entre Pix e outros meios de transferência e de pagamento

A relação de diferença entre o Pix e as formas de pagamentos mais comuns antes do seu surgimento era a taxação. No entanto, não é simplesmente isso, mas na verdade uma centralização das formas de pagamento e transferência em uma única modalidade. Este é um futuro muito breve. O que antes usava diferentes meios – e ainda é assim – tende a canalizar no Pix. Ou seja, TED, cartão,  boleto, entre outros, passam a funcionar via aparelho celular. 

As transferências tradicionais possuem algumas limitações que o uso do Pix tem feito ficar no passado. As formas de transferência aconteciam entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). Agora com o Pix, não é necessário ter os dados bancários de uma outra pessoa nem onde ela tem conta. A transferência é realizada por meio de uma chave que pode ser telefone, e-mail, CPF ou outro dado cadastral. Além disso, pode ser feito para qualquer contato da lista de contatos ou desconhecido. Outra diferença está relacionada ao período autorizado para realização da transação. Com o Pix não há limitações de dias e horários. Ele funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, e por aí vai.  

Ademais, a liquidação do débito é feita instantaneamente, bem como sem a necessidade de nenhum instrumento que não seja o celular. É extremamente funcional para girar a economia. No entanto, é justamente nesta praticidade que moram os perigos. Por isso vem passando por recorrentes alterações e mudanças no Pix para melhorar sua usabilidade. Aqui você confere as últimas delas. 

Últimas novidades e mudanças no Pix 

A principal mudança está relacionada ao horário de autorização para transferências. Como já falado lá em cima, com o intuito de reduzir ataques criminosos, o Banco Central estabeleceu um horário padrão. Era um valor máximo em um determinado momento do dia entendido como noite. Agora, é possível que o próprio usuário defina esses parâmetros, tentando ao máximo atender a diferentes realidades. O horário personalizado amplia a possibilidade do pix ser uma transação utilizada em larga escala por todos os setores. Em síntese, o usuário é quem estabelece os indicativos de uso e de eventuais mecanismos de proteção. Um serviço totalmente apropriado e configurado para atender às demandas customizadas.  

E ainda:
  •  Será possível transferir todo o limite diário do Pix em uma única transação 
  •  O limite do Pix Saque e Troco passou de R$ 500 para R$ 3.000 no período diurno e de R$ 100 para R$ 1.000 durante a noite 
O que esperar do Pix e do futuro? 

É fato que o Pix vem se consolidando, entretanto ainda há muitos desafios pela frente. O primeiro deles é o acesso livre à internet ampla e de qualidade. Notavelmente, o Pix já vem sendo usado de grande escala no território brasileiro. Surpreende quando vilarejos e territórios remotos disponibilizam o serviço. No entanto, ainda há muitos lugares sem o acesso à Internet, sobretudo à cobertura móvel de internet. O que faz com que alguns lugares fiquem restritos e não consigam ampliar o serviço. Da mesma forma, é preciso ter acesso ao aparelho de telefonia móvel, o celular, e  também aos registros de contas bancárias.  

Embora para muitas pessoas isso já seja um tanto quanto habitual e acessível, o Brasil é um país continental com profundas diferenças sociais. Então, sim, ainda há uma boa parcela da população com limitações de acesso ao serviço. A boa notícia, é que já se vem pensando uma forma de utilizar o serviço sem a necessidade instantânea de acesso a internet, de forma que o Pix também possa ser usado no modo offline. Por enquanto, somente um projeto, mas seguiremos aguardando as próximas mudanças no Pix, e claro, aproveitando muito este conforto.  

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