Oportunidades surgem para profissionais preparados e que sabem se autoadministrar. O tempo em que títulos e anos de experiência eram suficientes já passou, e aqueles que conseguem se perceber e aprendem a responder aos estímulos de todos os dias de forma regular, estarão mais capacitados e serão lembrados quando surgirem vagas na sua área profissional. É nesse sentido que a neurociência pode agregar valor ao currículo dos profissionais, e deixá-los ainda mais aptos para as demandas atuais.
Entender como o cérebro funciona e saber como enfrentar esse congestionamento mental, pode ser uma estratégia para o desenvolvimento pessoal e profissional, pois nosso sistema nervoso central influencia diretamente nas nossas atitudes. A importância do treino de habilidades e desenvolvimento de boas práticas, o autocuidado, saber quais os mecanismos que levam ao estresse e até a necessidade de ter boas noites de sono, são algumas das possíveis pontes que a neurociência pode fazer com sua carreira. Confira algumas dicas:
- Durma – Vamos encarar a realidade? Não dá para se sentir bem quando se está cansado. E a ciência já comprovou que a falta de sono faz mal ao corpo e à mente. Portanto, passar dias e noites em claro para tirar um projeto do papel ou para cumprir um prazo, além de cansativo pode prejudicar o seu desempenho.
Dormir bem aumenta a capacidade de atenção, memória, concentração e de aprendizado. Já quem dorme pouco, possui maior risco para algumas doenças, principalmente as cardiovasculares, além de estar mais propenso a desenvolver quadros de estresse.
- Não descarte suas emoções – Quando bem gerenciadas, as emoções podem auxiliar muito nas escolhas, e compreendê-las faz com que elas não tomem conta de você.
Apesar do tom romântico e um tanto ligado ao senso comum, estamos falando da tal “intuição”, em que todo aprendizado que tivemos na prática, são transformados em sinais emocionais, e vem à tona na hora de tomar decisões.
- Desenvolva bons hábitos – Realizar suas atividades com excelência é resultado de treino e disciplina, e não mágica!
A neuroplasticidade desmistifica a frase: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim”, insistir com isso já é teimosia, pois a ciência mostra que nosso sistema nervoso pode mudar, adaptar-se e moldar-se tanto em nível estrutural quanto funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e com novas experiências.
Diante da disciplina, consistência e do treino repetitivo, passamos a adquirir alguns sistemas automatizados, os hábitos, e com isso, “economizamos” nossa tão preciosa energia.
- Pratique exercícios físicos – Que fazer algum exercício faz bem para a saúde, todo mundo já sabe, mas, e para o seu cérebro?
Os exercícios agem diretamente na saúde mental, normalizando a resistência à insulina, aumentando os hormônios e neurotransmissores associados ao bem-estar e ao humor, como: endorfina, dopamina, glutamato, serotonina e GABA. Além disso, também ajudam a metabolizar as substâncias associadas ao estresse, que podem levar à depressão.
- Evite ambientes negativos – O nosso ambiente físico é vital para a saúde do nosso cérebro. Se o local onde mais passamos o nosso tempo não é saudável, pode gerar um impacto bem grande. A solução? Movimente-se! Se não é possível deixar seu ambiente mais positivo, mude de ambiente. Você não é uma árvore. Ok?
O setor Carreiras está aqui para te ajudar e apoiar com todas essas decisões, por meio de atendimentos gratuitos e personalizados!
Eline Nicolau Roque Ottani – Supervisora do Ibmec Carreiras SP
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Ibmec-se! 💡