Você sabia como o trote universitário se originou?
O trote universitário tem suas origens na Idade Média, nas universidades europeias, onde era considerado um ritual de passagem para uma nova fase da vida. Historicamente, baseava-se na ideia de que provações, sofrimentos ou humilhações eram parte integrante desse rito. Dessa forma, os veteranos submetiam os calouros às mesmas experiências que haviam passado, perpetuando um ciclo de abusos e uma hierarquia de poder.
O que mudou nos trotes universitários?
O trote universitário evoluiu para ser um momento de integração entre veteranos e calouros, com práticas que variam entre instituições. No entanto, há um esforço crescente para transformar essas práticas em atividades mais positivas e inclusivas.
Quando as brincadeiras ultrapassam os limites da humilhação ou da violência, todos os envolvidos são prejudicados. Calouros podem sofrer traumas em seu primeiro contato com a vida acadêmica, enquanto veteranos têm suas reputações manchadas e enfrentam consequências institucionais ou legais.
Como a mídia frequentemente traz à tona casos de trotes inapropriados, é fundamental estar atento e combater práticas violentas ou abusivas.
A Lei 10.454/99 proíbe qualquer tipo de trote que coloque em risco a saúde e a integridade física dos calouros. Além disso, práticas anteriormente aceitas são agora reconhecidas por lei como crimes, incluindo:
- Forçar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Coagir a realização de atos sexuais;
- Agredir verbalmente, ofendendo a honra ou dignidade;
- Agredir fisicamente ou ameaçar;
- Usar apelidos pejorativos.
- Forçar comportamentos possivelmente degradantes, como agir como animais.
- Raspar ou cortar cabelos à força ou impor que sejam cortados.
5 formas de trotes alternativos
Para acabar com os trotes violentos, muitas instituições adotaram atividades solidárias e culturais como forma de integrar novos alunos. Aqui estão 5 ideias para uma integração saudável e respeitosa entre calouros e veteranos:
- Ações solidárias: organizar eventos de voluntariado;
- Jogos e dinâmicas em grupo: promover integração através de atividades lúdicas;
- Recepção cultural: visitar museus, teatros ou outras atividades culturais;
- Palestras e workshops: oferecer encontros focados em capacitação e desenvolvimento pessoal,
- Festas temáticas: realizar celebrações divertidas e criativas
Refletindo sobre trotes, universidades e mercado de trabalho
Grandes empresas globais se baseiam em valores de respeito, ética, cooperação e responsabilidade social, rejeitando práticas abusivas ou violentas. Da mesma forma, as universidades, responsáveis por formar futuros profissionais e líderes, não toleram comportamentos que vão contra a inovação, o desenvolvimento e a excelência. Neste contexto, o Ibmec apoia o acolhimento dos calouros de forma respeitosa e empática, repudiando qualquer tipo de violência ou constrangimento.
Participe do Trote Solidário Nacional 24.2 Ibmec
#trotesemviolência
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