Financiamento imobiliário: Reginaldo Nogueira, diretor do Ibmec SP, faz análise para o G1

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Financiamento imobiliário deve crescer em 2021, mas terá últimos meses de juros baixos; confira taxas

Expectativa é que montante do financiamento imobiliário chegue a R$ 157 bilhões este ano, segundo a Abecip. Com a alta da Selic, no entanto, taxas podem voltar a dois dígitos já no ano que vem.

O volume de financiamentos imobiliários deve continuar crescendo em 2021, após ter batido recorde em 2020. A expectativa da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) é que o montante financiado chegue a R$ 157 bilhões este ano – uma alta de 27% em relação a 2020.

Para quem está planejando comprar a casa própria, nem o aumento da Selic – que passou de 2% para 2,75% ao ano na quarta-feira (17) –, deve mudar esse cenário de forma imediata. Especialistas afirmam que este é o momento ideal para financiar um imóvel, já que as taxas devem voltar ao patamar de dois dígitos por volta do ano que vem — uma vez que a curva de juros futuros está apontando para cima.

O financiamento imobiliário é uma das linhas de crédito que tendem a ser mais afetadas pelo aumento da Selic, avaliou o economista Reginaldo Nogueira, diretor-geral do Ibmec São Paulo.

Reginaldo Nogueira, do Ibmec SP, faz análise sobre finaciamento imobiliário.

“Neste primeiro momento, o efeito tende a ser moderado, mas o mais importante é a tendência. Como a Selic deve continuar aumentando nos próximos meses, essa linha vai se tornar mais cara”, explicou.

Confira a matéria publicada na íntegra no Portal G1: clique aqui

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