Processos seletivos longos? Saiba como estar em forma para lidar com esta etapa de carreira

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Tempo estimado de leitura: 6 minutos

Uma recorrente reclamação de quem está à procura de um emprego são os processos seletivos longos e com diferentes etapas. Especialmente quem está desempregado e precisando se realocar no mercado, essa fase pode ser bem desafiadora. Além das expectativas geradas, muitos candidatos estão envolvidos em múltiplas seleções simultaneamente, o que exige dinamismo para manter a performance. A complexidade e a duração dessas etapas, que podem incluir desde o envio de currículos até dinâmicas em grupo. Para os que avançam, entrevistas com diversos gestores que exigem uma dedicação intensa e contínua. Esse cenário, além de demandar habilidades específicas e preparação constante, gera uma carga emocional significativa. Os candidatos precisam gerenciar suas expectativas e lidar com a ansiedade enquanto equilibram outras responsabilidades pessoais e profissionais. Além é claro, das contas. Neste artigo vamos trazer algumas dicas que podem ajudar neste processo. 

Diversidade e efetividade: a importância dos processos seletivos

Os processos seletivos são importantes para a contratação de novos talentos. Tanto para abrir oportunidades para diferentes pessoas acessarem as vagas, como também para viabilizar que as empresas conheçam diferentes habilidades dos candidatos. No entanto, eles podem se estender de dois a três meses, envolvendo uma série de etapas cuidadosamente estruturadas. Tipicamente, esses processos começam com o envio de currículos, onde há uma primeira triagem dos candidatos. Há também empresas que optam por testes de raciocínio lógico, onde se avalia a capacidade analítica dos candidatos já como uma primeira peneira. Com a popularização de ferramentas audiovisuais, há empresas que também solicitam vídeos de apresentação neste primeiro contato. Isso permite ao candidato demonstrar suas habilidades de comunicação e personalidade. Essa é uma fase essencial e que deve ser levada tão a sério quanto a entrevista, pois ela já é uma ferramenta de seleção rigorosa. 

 As dinâmicas em grupo são outra etapa comum, focada em habilidades de trabalho em equipe e liderança. Após essas fases iniciais, os candidatos geralmente passam por entrevistas com o departamento de Recursos Humanos (RH), que avalia aspectos comportamentais e culturais. Por fim, uma entrevista com o gestor da área específica, que analisa a adequação técnica e operacional do candidato à função. Ou seja, um processo seletivo pode ter em média 6 etapas ou tarefas a serem cumpridas. 

Esse processo longo e detalhado é necessário porque contratar errado pode ser extremamente caro para as empresas. Os custos de uma contratação inadequada não se limitam apenas ao salário e benefícios do novo funcionário. Eles incluem também o tempo e os recursos gastos em treinamento, a potencial queda de produtividade, e os possíveis impactos negativos na moral da equipe. Além disso, se a contratação não der certo, o ciclo recomeça, gerando mais despesas e atrasos. Por isso, fazer essa baliza se equilibrar para levantar a melhor percepção do candidato e não tornar o processo exaustivo também é desafiador para o setor de RH. 

Introdução da IA: como esse novo recurso está mudando a etapa de contratação?

Nos últimos anos, a introdução da Inteligência Artificial (IA) nos processos seletivos têm transformado radicalmente a maneira como as empresas recrutam novos talentos. Essa tendência, impulsionada pelo avanço tecnológico, visa tornar os procedimentos de seleção mais eficientes, ágeis e precisos. No Brasil, o mercado de trabalho enfrenta uma concorrência intensa, com uma taxa de desemprego de 7,5%, superando a média global de 5,2%. Com aproximadamente 1,6 vagas disponíveis para cada cem pessoas desempregadas. Ou seja, isto significa que um anúncio de vaga pode receber centenas de currículos. Para isso, as empresas estão testando a viabilidade com ferramentas de Inteligência Artificial. Uma das empresas pioneiras a oferecer esse serviço é a Gupy, uma das plataformas de recrutamento mais acessadas no Brasil. 

Dados fornecidos pela Gupy revelam a magnitude da transformação: menos de 1% das inscrições para uma vaga de emprego na plataforma resultam em contratação. Com uma média de 15 milhões de inscrições mensais, provenientes de cerca de 1,5 milhão de pessoas, o cenário evidencia a alta concorrência presente no mercado de trabalho brasileiro. Assim como também os obstáculos no processo de cruzar as pessoas ideais para as vagas ideais. 

A introdução da IA nos processos seletivos permite uma análise mais profunda e abrangente dos candidatos, indo além da simples avaliação de currículos. Em contrapartida, tende à redução do tempo gasto em processos seletivos, a eliminação de etapas desnecessárias e a melhoria da experiência dos candidatos. A plataforma baseada neste sistema tem levantado inúmeras discussões, no entanto, o que não muda é o fato de que o candidato precisa estar preparado. Principalmente para atravessar as etapas e se adequar às mudanças. 

Processo seletivos longos exigem resistência, paciência, e muita estratégia

Participar de processos seletivos pode ser uma enorme missão, especialmente quando lidamos com múltiplos processos ao mesmo tempo. Para lidar com essa corrida pelo bom emprego, é essencial diversificar as candidaturas. Exato, é super importante cuidar da sua performance emocional, logo, evite depositar todas as expectativas em uma única empresa. Após cada entrevista, procure enviar uma mensagem de agradecimento ao recrutador, essa é uma prática que demonstra consideração e pode ajudar a manter seu nome em destaque. 

Organização é fundamental para gerenciar diversos processos simultaneamente. Afinal, você não pode correr o risco de confundir ramos e especificidades entre as empresas. Utilize ferramentas de organização, como planilhas, para anotar prazos e etapas, essas são estratégias eficazes. Além disso, realizar testes de lógica ou idiomas com antecedência, em um ambiente tranquilo e sem interrupções, pode contribuir para um melhor desempenho nas etapas avaliativas dos processos seletivos.

Também é importante realizar uma análise de prós e contras, priorizando as empresas que melhor se alinham com seus objetivos e valores. Isso é bem importante, lembre-se que não é só você quem está sendo avaliado, mas você também avalia se a empresa se adequa aos seus anseios. 

Por fim, em casos de falta de retorno após as entrevistas, é recomendável contatar a pessoa responsável pela vaga para solicitar uma atualização. Mesmo diante de resultados negativos, é essencial usar essas experiências como aprendizado, avaliando o próprio desempenho e buscando entender áreas de melhoria para os próximos processos. 

Assim, mantenha em mente que cada entrevista, e até mesmo os processos seletivos longos, representam uma nova chance. Esteja aberto e preparado não apenas para conquistar uma posição, mas também para aprender, evoluir e se desenvolver como indivíduo.

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