ESG e sustentabilidade: uma aposta necessária às grandes empresas

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A sopa de letrinhas confunde, mas este assunto já é crucial há um tempo, e a grande verdade é que estamos atrasados. O debate sobre ESG e sustentabilidade não deveria mais ser vista como uma postura inovadora pela sua urgência, mas muitas empresas ainda nem sabem por onde começar. O primeiro passo é entender o que a sigla significa, e, depois, o porquê isto deve ser prioridade e como implementar tais políticas nos planos estratégicos de uma empresa. Neste artigo, vamos desde a concepção deste cenário até os caminhos disponíveis para alcançar objetivos realmente efetivos nesta área.  

ESG: o que é e porque sua empresa deveria fazer parte deste movimento

Importada do inglês, a sigla ESG é “Environmental, Social and Governance”, que em português significa “Meio Ambiente, Social e Governança”. A temática ambiental, há anos, vem se tornando uma prioridade nas agendas sociais e políticas. Atores do cenário internacional, sobretudo países europeus como França e Alemanha, vêm alertando sobre a crise climática e pensando em planos de redução de danos para o desequilíbrio entre produção humana e exploração ambiental. A ESG é justamente sobre tais preocupações, porém, voltadas para o mercado financeiro, de tal forma que se configura como uma nova era para o setor.

Ela se aplica fundamentalmente a projeções de negócios mais sustentáveis a médio e longo prazo. Hoje, com tamanha capacidade de armazenamento de informação e a facilidade em resgatar memórias e histórico, ações isoladas já não surtem efeito. Isto é, praticar uma ação coletiva e performática nas datas comemorativas do meio ambiente não é mais uma prática assertiva de conquistar a confiança do público e de investidores. Afinal, uma simples pesquisa no Google pode denunciar o descompromisso da empresa com a causa. É por isso que tantas empresas estão se movimentando para incorporar setores dedicados às promoções das políticas de ESG no cotidiano empresarial. E os dados comprovam isso. De acordo com levantamento feito pelo Valor no Google Trends, a busca pelo termo ESG aumentou, e muito, nos últimos meses. Foi um crescimento de 150%, praticamente triplicando o valor do ano de 2021. O Brasil se destaca sendo o país latino-americano que mais pesquisou a sigla, o que reafirma a tendência e que, se você ainda não está atento, esta é a hora.

O catalisador para um giro comportamental das empresas sobre o assunto começa em 2004, quando foi criado o Pacto Global pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta ocasião, uma discussão entre os 50 maiores banqueiros do mundo concluiu que era preciso criar formas de medir o impacto da sustentabilidade nos produtos e resultados de uma empresa. Dessa forma, o setor de investimento passou a ser mais exigente em relação às práticas empresariais sobre o assunto. É o que explica a professora de estratégia empresarial e ESG do Ibmec-SP, Luciana Iwashita:

“O negócio precisa ser perene. A perpetuidade e a sustentabilidade econômica de um negócio só podem ser garantidas em uma perspectiva de longo prazo. Dentro disso, pensamos em questões de impacto social e ambiental. Muitas vezes as empresas têm pouca clareza de como impactam seu entorno.”

Portanto, antes de colocar a mão na massa, a empresa precisa decidir se, diante deste contexto, quer adotar uma conduta propositiva ou reativa à questão.

Uma direção objetiva começa de dentro para fora

São muitos os indicadores que medem uma gestão responsável sobre ESG e sustentabilidade. Eles geralmente atravessam o cotidiano de colaboradores, acionistas, fornecedores, clientes e toda a comunidade que orbita uma empresa. É preciso pensar em experiências positivas e prósperas para todos esses atores a fim de consolidar relações realmente saudáveis. O que faz necessário refletir sobre riscos operacionais, bem-estar no ambiente interno, benefícios aos funcionários, qualidade de produto e os reflexos no ambiente e sociedade. Inevitavelmente, priorizar escolhas que atendam às necessidades coletivas.  Boas estratégias fazem tudo isso em harmonia com os interesses financeiros da empresa. 

         Uma forma de dar um pontapé é ponderar algumas reflexões sobre o papel da empresa na sociedade. Afinal, qual o propósito empresarial? Ele por si só traz um benefício positivo à comunidade mundial? Quais são as forças e as fraquezas na atual visão sobre meio ambiente e sociedade? Existe um espaço de troca e diálogo entre os atores e setores do qual faz parte a empresa? Tudo isso está transparente para toda à comunidade?

         Um plano de sucesso exige habilidades e aplicações amplas e que só são possíveis a partir da união entre responsabilidade, conhecimento e prática.

Tudo é investimento

Aceitar trilhar este caminho é conceber que esta nova estrutura não diz respeito ao aqui e ao agora, portanto, exige desapegar de resultados imediatos. É um processo de passos lentos e firmes, que começa, inclusive, na formação e valorização de profissionais capacitados aos desafios. Foi analisando o cenário e compreendendo a exigências destas políticas de ESG que o Ibmec desenvolveu o MBA em ESG – Environmental, Social & Governance.

         Neste programa de pós-graduação, a instituição investiu em atender os anseios tanto de quem está buscando aprofundar conhecimentos na área quanto de quem está começando uma nova trajetória. Para ambas as situações, uma formação de peso, e atenta às metas acertadas, é um verdadeiro diferencial no mercado. Ao lado da EXAME Academy, o MBA em ESG apresenta um cronograma com 360 horas de aulas teóricas e práticas, e mais 30 horas para que os alunos possam desenvolver análises de projetos de impacto.

Os alunos aprenderão no MBA os Fundamentos do ESG: Capitalismo de Stakeholder, Materialidade: Estratégia e Gestão de Riscos e Liderança ESG. Todos os pilares da sustentabilidade ambiental, tais como Transição para Economia de baixo carbono, Economia Circular, Capital Natural: impactos, riscos e oportunidades. Além de Relacionamento com Stakeholders: Engajamento de Colaboradores e Fornecedores, Construção de Valor com Cliente, Ativação do papel da sociedade; e Governança para Gerar Impacto: Desenvolvimento e viabilidade de projetos de impacto, Fundamentos e tendências para uma nova governança, Geração de Valor, KPIs e Reporting. Ou seja, uma proposta de aprendizado amplo de aplicação múltipla capaz de trazer respostas para empresas de diferentes setores.

Para saber mais ou fazer sua inscrição acesse o site: MBA em ESG – Environmental, Social & Governance.

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