Pesquisa aponta que o incentivo ao empreendedorismo feminino pode promover o crescimento econômico

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De acordo com Ana Beatriz Moraes, coordenadora dos Mestrados do Ibmec RJ, “a disparidade salarial entre homens e mulheres costuma ser o foco de muitos estudos em políticas públicas”. Com base nesse contexto, ela e outra pesquisadora da instituição apresentaram um artigo que explora os resultados da pesquisa que estima e compara a magnitude da disparidade de renda e de gênero no Brasil, tanto no mercado de trabalho formal, quanto no empreendedorismo e trabalho autônomo.

O estudo “Gender Gap in Brazilian Entrepreneurship: An Opportunity for Economic Growth” analisou a evolução desse cenário ao longo de 13 anos – de 2002 a 2015. A partir do resultado, as pesquisadoras acreditam ser mais vantajoso adotar políticas públicas que estimulem o empreendedorismo feminino. “A estimativa da diferença de renda no empreendedorismo e no trabalho autônomo é aproximadamente duas vezes maior do que no mercado de trabalho formal. Assim, foi possível identificar que o incentivo ao empreendedorismo feminino pode gerar maiores ganhos marginais em termos de crescimento no Brasil”, destaca Ana.

Nesse sentido, as instituições de ensino são fundamentais para a formação de empreendedores, pois atuam na criação de mecanismos e habitats dedicados a apoiar os profissionais que têm perfil empreendedor em suas jornadas. “Esse é o papel do Hubs do Ibmec RJ, que, atualmente, apoia 11 startups de diversos setores. Dentre elas, cinco têm mulheres em seu quadro de fundadores. Espaços como o Hubs oferecem suporte aos empreendedores no desenvolvimento de seus negócios e estimulam a colaboração entre os empresários”, reforça Lucimar Dantas, Head do Hubs do Ibmec RJ.

Retirado do LinkedIn: confira o original.